Consórcio: uma alternativa segura que cresce na crise
Consórcio
Em períodos em que os desafios à gestão financeira são cada vez maior, os consumidores procuram alternativas para concretizar os seus sonhos sem se aventurar em alguma operação de risco. Por razões desse comportamento, cada vez mais expressiva é a procura dos brasileiros por consórcio.
Criado no Brasil, o consórcio chama a atenção pelo conjunto de vantagens: não juros sobre as parcelas, o planejamento financeiro é estimulado e ainda possibilita resgatar o bem antes mesmo de ter pago o valor total. Em relação à poupança, um dos mais importantes diferenciais é justamente a chance de ter a conquista em mãos antes de reunir todo o montante necessário para compra-la. Essa realidade fez com que, no mesmo período em que a avaliação do consórcio subiu, a da poupança caiu de 49% para 31%, de acordo com a pesquisa da Quorum.
Só no caso dos automóveis, por exemplo, o consórcio é responsável por 18,2% das aquisições no país, de acordo com a pesquisa divulgada pela ABAC (Associação Brasileira de Administradora de Consórcio). Ficando atrás apenas do Crédito Direto ao Consumidor (CDC), o modelo mais tradicional de financiamento. Apesar da segunda posição, os consumidores só recorrem ao primeiro colocado pela pressa em ter o veículo de imediato. Com isso, acabam pagando juros e taxas que elevam o valor do produto muito acima do preço original. Segundo o Banco Central, os juros do financiamento podem ultrapassar os 60% ao ano.
Como no consórcio não há incidência de juros e a taxa de administração é bem baixa (em torno de 0,19% ao mês), a compra de qualquer item sai muito mais em conta. Principalmente porque, ao ser contemplado, seja por sorteio ou por lance, o consorciado recebe a carta de crédito e pode negociar o bem à vista, tendo a possibilidade de conseguir um bom desconto.
Fonte: O Economista
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