Qual o seu perfil de investidor para um plano de previdência privada?
Previdência
Nas semanas anteriores, apresentamos um pouco sobre previdência privada. Mostramos que escolher por um plano não é tão simples como comprar uma manteiga com ou sem sal. Já conversamos sobre quais as diferenças em o modelo VGBL e PGBL, como também sobre os planos de tributação Regressiva e Progressiva.
Finalizando essa sequência de esclarecimentos a respeito dos modelos de previdência privada, nessa semana iremos apresentar os modelos de fundos para cada perfil de investidor.
- Fundo conservador ou agressivo
Existem planos de previdência privada para diferentes perfis de investidores, atrelados a fundos mais ou menos arriscados, com maior ou menor variação de rentabilidade.
É possível mudar o seu fundo ao longo da vida ou escolher fundos conhecidos como “ciclo de vida”, que são mais agressivos no início e se tornam mais conservadores com o tempo.
Fundo conservador
O gestor desse fundo investe o seu dinheiro em títulos públicos ou privados de renda fixa, ou seja, que permitem ao investidor saber as condições de remuneração no momento da aplicação. Sua rentabilidade pode ser menor, mas ele é menos arriscado.
Esse perfil de fundo é mais indicado para investidores mais velhos, pois há menos tempo para enfrentar possíveis perdas, como explica o consultor financeiro Jurandir Macedo, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e consultor do Itaú Unibanco.
Fundo agressivo
O gestor desse fundo investe o seu dinheiro em renda fixa e renda variável, ou seja, em ações, por exemplo. Ele é indicado para investidores mais jovens, que ainda têm tempo de recuperar os ganhos se a rentabilidade do fundo for baixa por flutuações do mercado.
“Se o gestor comprar e vender ações lentamente, no longo prazo, não vai ter retorno negativo. Se você for jovem, vale a pena entrar nos planos agressivos”, recomenda Macedo.
Em fundos de previdência agressivos, até 49% do seu dinheiro pode ser aplicado em ações. O ideal é que o restante seja investido em títulos públicos ou privados, cujos rendimentos acompanhem a flutuação da inflação oficial, medida pelo IPCA, e não somente a taxa básica de juros, a Selic.
Assim, é certo que seu dinheiro ganhará valor com o passar do tempo. Por isso, conheça bem o produto que você está investindo e prefira fundos que apliquem em títulos atrelados à inflação.
Fonte: Exame
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