Investimento em previdência privada cresceu 13% no primeiro semestre.
Previdência Privada
Os pais do publicitário Alexandre Leite se aposentaram com 61 e 58 anos de idade, no início dos anos 2000. A regra que vigorava até 2002 permitia que homens requeressem a aposentadoria depois de 35 anos de contribuição e mulheres, 30.
Hoje, aos 28 anos, Alexandre é autônomo e contribui com o INSS, mas não sabe em que condições conseguirá se aposentar, em função de uma iminente reforma da Previdência. A única certeza é a de que terá que trabalhar muito mais que os pais.
O mesmo quadro enfrenta a mulher dele, Ágata, que é funcionária de uma empresa. O nascimento do filho, Caetano, de seis meses, tornou a urgência de planejar a aposentadoria ainda maior.
Eles não estão sozinhos no desejo de planejar a terceira idade. De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, mesmo em meio à crise financeira, o volume investido em planos de previdência privada cresceu 13% no primeiro semestre.
No total, os brasileiros investiram R$ 52 bilhões nesse tipo de serviço, que é apontado por especialistas, ao lado dos seguros de vida, como um dos pilares para o planejamento da estabilidade financeira. Segundo a Fenaprevi, 12,5 milhões de pessoas já contam com previdências privadas no país.
Mas antes de tudo, é necessário ter atenção a que tipo de produto contratar. O vice-presidente da Fenaprevi, Luciano Snel, esclarece que existem duas modalidades diferentes de planos de previdência complementar.
“PGBL é para quem faz a sua declaração de Imposto de Renda no formato “completo”, aquele em que você lança as suas despesas com saúde, educação e previdência privada para obter as deduções necessárias. Já o VGBL é para quem faz as declarações do Imposto de Renda no formato “simplificado” e que já tem as deduções automáticas previstas pelo governo”, explica.
Fonte:CBN
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