Entenda porque o consórcio é uma modalidade de investimento bastante rentável

 Consórcio como investimento

A carta de crédito de consórcio contemplada pode ter o seu valor investido enquanto o dono não compra o bem. O investimento rende juros SELIC, hoje em 14,25%. Nada mau num momento em que a Caderneta de Poupança não paga mais do que 0,5% ao mês. Essa é a razão do sistema manter 240 mil cartas contempladas cujos proprietários ainda não exerceram o direito de compra, para desespero da indústria automotiva e mercado imobiliário, que amargam números de vendas sofríveis em 2016. Caso tais cotas de consórcio fossem revertidas em compras de carros, corresponderiam a 45 dias de vendas no país, aliviaria a situação do setor que trabalha hoje com apenas 50% da sua capacidade instalada.
Mas se depender da vontade dos consorciados, a situação vai se agravar. Afinal, para que investir o dinheiro num momento de dúvidas na economia e incertezas políticas? Dados da ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) indicam que a possibilidade de usar a grana como investimento tem tornado o sistema de consórcio mais atraente.
Analisando apenas o consórcio de automóvel, em 2014, 51% dos consorciados usavam o sistema como um meio de adquirir o bem, enquanto 49% faziam como investimento. Já em 2015 esse cenário inverteu, apenas 41% compraram o carro, e 59% o fizeram como investimento.
Fonte: Auto Fácil

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